GRAFIA CANIBAL ou de como deglutir Lobo Antunes

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O livro parte de uma sobreposição de registros bastante elaborada para estabelecer um jogo antropofágico entre a literatura portuguesa e a poesia brasileira – mais especificamente, entre o autor Lobo Antunes e essa poeta estupenda. O que poderia parecer simplesmente um dispositivo muito divertido vira Literatura de primeira – densa e vertiginosa, pois parte de complexa intertexualidade, e ao mesmo tempo sem hermetismos.

João Paulo Cuenca, escritor e cineasta

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Preferimos a carne sem medo. Deglutimos o homem branco sem sabor amargo. O branco bem branco, lívido. Homem branco não sabe que vai morrer. Entra no caldeirão ainda vivo e só então se dá conta da poética Tupi. Só então, grafamos a pele branca. Descolamos o verbo da carne que o produziu e comemos todo o latim. Sim, somos a língua portuguesa!

Cristina Ohana

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Cristina Ohana tem dois livros publicados no Brasil pela Editora Penalux, Fausto com Rugas (pequeno romance filosófico) e Pele dos Dias (prosa poética). Publicou dois ensaios filosóficos na Revista Caliban, Merleau-Ponty, genealogia da contaminação e Walter Benjamin, notações alegóricas. Publicou o poema Manifesto Lusófono na Revista Nova Águia. É filósofa pela Universidade Federal de Santa Catarina e no momento faz um Mestrado em História e Cultura das Religiões na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

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Edição: Maio de 2020 | Páginas: 72 | Encadernação: capa mole com badanas | Formato: 14cmx22cm | ISBN: 978-989-54747-6-9