Terá sido Portugal fundado por uma Mulher?
A pergunta que ressurge de tempos a tempos revela-se, pela força do debate e da investigação, cada vez menos descabida. Mais do que o conde Dom Henrique, Dona Teresa foi a preparadora do caminho que seu filho Afonso haveria de percorrer, ao insistir em dividir a herança de seu pai com a meia-irmã Urraca. Ainda antes de assumir o poder, Dom Afonso Henriques intitulava-se infante por sua mãe se intitular rainha. Neste romance, Dona Teresa, moribunda agonizante, recorda toda a sua vida, na urgência e na clareza de quem nada tem a perder.
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Cristina Torrão nasceu em Castelo de Paiva, em 1965. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (estudos ingleses e alemães) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e, em 1992, emigrou para a Alemanha. Em Hamburgo, deu aulas de Português como língua estrangeira a alemães e como língua materna a filhos de emigrantes portugueses.
Vive atualmente em Stade com o marido Horst Neumann e passou a dedicar-se inteiramente à escrita. Venceu, em 2007, a 2ª edição do concurso literário “O meu 1º Best-Seller”, do Modelo-Continente, em parceria com a Editora Asa e a revista Visão, com o livro A Moura e o Cruzado. Seguiu-se a publicação de Afonso Henriques, o Homem (Ésquilo), D. Dinis, a quem chamaram o Lavrador (Ésquilo), Os Segredos de Jacinta (Poética Edições) e Tu És a Única Pessoa (Oxalá Editora). Participou igualmente em três antologias de contos: Nem Sempre os Pinheiros São Verdes (Poética Edições), Crónicas do Bar dos Canalhas (Edições Colibri) e Contos da Emigração (Oxalá Editora).
Edição: Maio de 2018 | Páginas: 156 | Encadernação: capa mole com badanas | Formato: 15cmx23cm | ISBN: 978-989-99978-5-1