Nas mãos a sede dos pássaros

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"Lília Tavares procura seguir o rasgo aberto por Bailarinas de Corda (2019) no entrançado tecido que silencia a essência de cada mulher.

Quando a autora nos convoca a ler estas mulheres, pássaros, convida-nos para um caminho que nos vai apurando sentidos, integrando partes de nós e de outros numa rede relacional. Deparamo-nos com mulheres que esperam, incompletas, mulheres fragilizadas, mulheres que se descobrem fortes e guerreiras nos sentimentos. As cordas de afectos voltam a estar presentes nos poemas que dedica a mulheres significativas da vida da autora. Como num embalo.

Sobre Bailarinas de Corda escreveu Edgardo Xavier: “Em regra, a poesia de Lília Tavares é simples. Em regra, uma procura úbere de temas remanescentes. Água, vento, natureza e uma inquieta vivência de espírito que arrasta o corpo, a pele, a vontade para lugares de incontornável beleza, de força, de diferença. Vai e fica, está e saiu há muito tempo para onde o corpo se diga calado e a sede se cumpra como essência, como sangue. Lília Tavares é geradora de uma poesia que nos força a viver o lado intemporal das coisas, das marés, das aves que segue para voltar alada ao caminho que nunca deixou.”

Edgardo Xavier, poeta, artista plástico e crítico de Arte 

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LÍLIA TAVARES (n, Sines), começou a escrever textos poéticos aos treze anos e comprou os primeiros livros de poesia na livraria Tanto Mar, do poeta Al Berto. Em 1979 editou, “Fusão Crepuscular e outros poemas” e colaborou nos primeiros números do Jornal dos Poetas & Trovadores, como correspondente no Alentejo, de 1980-83.

Após um longo interregno dá à estampa em 2013, “Parto com os Ventos”, obra republicada em 2023, numa edição revista e aumentada que inclui um novo lote de inéditos.

Evocação das Águas (2015); Sem Luar (haicais, 2015); Nomes da Noite (2019), Bailarinas de Corda (1ª. ed. Poética, 2019, 2ª. ed. Poética, 2024); A Timidez das Árvores (1ª. ed. 2020; 2ª ed. 2021), e Casa de Conchas (2022) são outras das suas obras.

Em Junho de 2024 publica “Nas mãos a sede dos pássaros”, assim como a 2ª edição de “Bailarinas de Corda”, ambos pela Poética Edições.

Em 2021 organizou e seleccionou textos inéditos de 123 autores para a antologia Água Silêncio Sede (Poética Ed.), obra de homenagem a Maria Judite de Carvalho no Centenário do seu nascimento. 

Participou em dezenas de Antologias e colectâneas em Portugal, em Espanha (Galiza e Extremadura) e América Latina. Organiza eventos poéticos e possui no Facebook a Página "Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen", em co-autoria com Carlos Campos.

Profissionalmente exerceu Psicologia Clínica. É casada, mãe e avó. Gosta de ler, de gatos e de jardinagem.

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Edição: Junho de 2024 | ISBN: 978-989-9070-92-4 | Páginas: 84 | Encadernação: capa mole sem badanas | Formato: 12cmx22cm