Ofício da água

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"Em Ofício da Água, Maria Teresa Dias Furtado prossegue a experiência de diálogo íntimo com o imaginário poético de Daniel Faria, iniciado em 2019 com a publicação de Onde o Poeta mora e Tradução do Silêncio e presentemente aprofundado através da leitura do mais recente volume inédito do poeta, Sétimo Dia (Assírio & Alvim, 2021). A fidelidade a este caminho tem vindo a concretizar-se na recriação poética de situações de comunicação em que o eu enunciativo mediatiza e difere os versos do poeta de Homens que São como Lugares Mal Situados num caleidoscópio de impressões acumuladas a cada leitura. Além das suas palavras, também a figura do poeta se observa constelada entre as múltiplas imagens que, nesse horizonte poético, lhe vêm possibilitar uma direcção alternativa de existência."

Francisco Saraiva Fino, do posfácio

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Maria Teresa Dias Furtado é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Filologia Germânica com uma tese sobre Paul Celan e doutorou-se em Literatura Alemã com uma dissertação sobre Hölderlin. Leccionou na mesma Faculdade Literatura Alemã e Tradução Literária do Alemão. Tem publicado artigos da sua especialidade, bem como sobre Poesia Portuguesa Contemporânea. Deu à estampa várias traduções de Friedrich Hölderlin:

  • Elegias, Tradução e Prefácio. 2ª Edição, Lisboa, Assírio & Alvim, 2000;
  • HIPÉRION ou o Eremita da Grécia. Tradução e Prefácio. Romance epistolar, Lisboa, Assírio & Alvim, 1997;
  • HINOS TARDIOS, Tradução e Prefácio, Lisboa, Assírio & Alvim, 2000;
  • A Morte de Empédocles, Tradução e Prefácio, (tragédia em três versões, das quais a primeira teve estreia absoluta no Teatro da Cornucópia com encenação de Luís Miguel Cintra, em Março de 2001), Lisboa, Relógio D’Água, 2001.

Publicou igualmente várias traduções de Rainer Maria Rilke:

  • As Elegias de Duíno, Tradução e Prefácio. 3ª Edição, Lisboa, Assírio & Alvim, 2020;
  • As Anotações de Malte Laurids Brigge, Tradução e Prefácio, Lisboa, Relógio D’Água, 2003;
  • O Livro de Horas, Tradução e Prefácio. 2ª Edição, Lisboa, Assírio & Alvim, 2020;
  • Poemas e Canções, Selecção, Tradução e Prefácio. Braga, Poética Edições, 2020.

Enquanto autora, publicou em 2002 um diálogo poético com António Ramos Rosa intitulado O Alvor do Mundo; em 2007 a colectânea de poesia Livro de Ritmos; em 2012 o livro de poemas O Arco do Tempo; em 2014, o livro de poemas ilustrado por José Assis, Idades. Para uma Antropologia Poética; no mesmo ano, No Rendilhado da Espuma. Cantares Mouriscos, Os Meninos sem medo e o morcego (conto para crianças) (capa de José Assis) e Livro de Rostos (poesia, capa de José Assis). Em 2016 publicou Neste Sopro que me tece (Poéticas da Pintura, em diálogo com a Exposição “Sacrifício e Seda”, da pintora Ana de Sousa); com esta última, desta vez enquanto co-autora e Ilustradora, publicou o livro para crianças Na Floresta com a Victória, em 2018, bem como Demanda do Poético no Retábulo da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, (Poesia), com Prefácio de Vítor Serrão e Posfácio de Jorge Duarte. Em 2019 publicou, com a chancela da Poética Edições, um duplo livro de Homenagem ao poeta Daniel Faria: Onde o Poeta Mora seguido de Tradução do Silêncio. Em 2020 publicou A Arte do Silêncio À luz de Daniel Faria, Paul Celan e Hölderlin e organizou e prefaciou uma Homenagem Poética a Paul Celan, no centenário do seu nascimento, intitulada A NORTE DO FUTURO, com a colaboração de cinquenta e três poetas de língua portuguesa, ambos os títulos com a chancela da Poética. Em 2021, publicou, também com o selo da Poética, o ensaio Do espiritual na moderna poesia portuguesa, e coordenou uma nova antologia, Eu sou tu quando sou. Homenagem à Amizade.

Edição: Abril de 2022 | ISBN: 978-989-9070-23-3 | encadernação: capa mole  | 66 páginas