POEMAS DA TORRE

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Tradução, prefácio e ensaio de Maria Teresa Dias Furtado

O leitor apercebe-se da repetição de palavras nucleares no poema, no conjunto dos poemas e também nos poemas de Scardanelli, bem como das respectivas correspondências e contrastes. Assim vamos tomando consciência da clareza, da justeza, da densidade textual, do domínio do processo de composição poética, apesar dos aparentes estereótipos, do elevado carácter artístico dos poemas. Da sua janela para o mundo circundante, Hölderlin-Scardanelli ainda conseguiu fazer cantar a natureza e o anelo do homem por uma vida mais digna, aberta a todas as dimensões do espírito.

Maria Teresa Dias Furtado, do prefácio

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Maria Teresa Dias Furtado é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Filologia Germânica com uma tese sobre Paul Celan e doutorou-se em Literatura Alemã com uma dissertação sobre Hölderlin. Leccionou Literatura Alemã e Tradução Literária do Alemão. Tem publicado artigos da sua especialidade, bem como sobre Poesia Portuguesa Contemporânea. Deu à estampa várias traduções de algumas obras de Hölderlin e Rilke, acompanhadas de prefácios de sua autoria. Publicou em 2002 um diálogo poético com António Ramos Rosa intitulado O Alvor do Mundo, em 2007 a colectânea de poesia Livro de Ritmos, em 2012, o livro de poemas O Arco do Tempo, e em 2014, o livro de poemas ilustrado por José Assis Idades, Para uma Antropologia Poética. Ainda nesse ano publicou No Rendilhado da Espuma, Cantares Mouriscos, Os Meninos sem medo e o morcego (infantil) e Livro de Rostos (poesia). Em 2016 publicou Neste Sopro que me Tece (Poéticas da Pintura, em diálogo com a Exposição “Sacrifício e Seda”, da pintora Ana de Sousa); com esta última, desta vez enquanto co-autora e Ilustradora, publicou o livro para crianças Na Floresta com a Victória, em 2018, bem como Demanda do Poético no Retábulo da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, (poesia), com Prefácio de Vítor Serrão e Posfácio de Jorge Duarte. Em Abril de 2019 publicou pela Poética Edições Onde o Poeta mora, reeditado depois num volume conjunto sob o título Onde o Poeta mora seguido de Tradução do Silêncio. Em 2020 publicou A Arte do Silêncio À luz de Daniel Faria, Paul Celan e Hölderlin e organizou e prefaciou uma Homenagem Poética a Paul Celan, no centenário do seu nascimento, intitulada A norte do futuro, com a colaboração de cinquenta e três poetas de língua portuguesa, ambos os títulos com a chancela da Poética. Em 2021, também com a Poética, publicou o ensaio Do espiritual na moderna poesia portuguesa e coordenou a antologia poética de homenagem à amizade Eu sou tu quando sou eu.

 

Edição: Dezembro de 2021 | Páginas: 90 | Encadernação: capa mole | Formato: 14cmx22cm | ISBN978-989-9070-19-6