Fotos de Ana Sofia Pacheco | Prefácio de Gisela Ramos Rosa
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Em A Coerência das Águas encontramos uma trama que eclode “A inaudita Luz máxima/das vigorosas grades/do silêncio” (FN). Entre o silêncio e a luz caligrafada, Naporano tece um equilíbrio que mais não é que o seu encontro com a palavra e esta como um espelho liga e produz a permanência entre a sua imagem e o mundo.
Nada mais misterioso que o enigma da transitoriedade do ser e das coisas ao ritmo concreto das águas que fluem e na sua leve e intensa formulação se elevam em linhas sucessivas e coerentes, versos que flutuam na página de quem escreve e de quem lê.
Gisela Ramos Rosa, excerto do prefácio
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Edição: março de 2017 | Páginas: 130 | Encadernação: capa mole | ISBN: 978-989-99696-7-4