A Educação De Vera

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Livro de poesia com fotografias em 3D da autoria de Rey Zorro (aka Claudia Rey). ÓCULOS INCLUÍDOS.

Fernando Naporano é um autor brasileiro. Jornalista, ensaísta e crítico de cinema & música, atuou também como radialista, director artístico de gravadora e músico. Foi compositor, letrista e vocalista da cultuada guitar-band Maria Angélica Não Mora Mais Aqui com a qual gravou três álbuns. Por mais de 25 anos escreveu para destacadas revistas e jornais brasileiros (Folha De São Paulo, Correio Brasilienze, Estado De São Paulo, Isto É, Interview, Bizz, etc) além de diversas publicações musicais inglesas e americanas. Escreve poesia desde a infância. Em 2014 com “A Agonia Dos Pássaros” (selo Demônio Negro) ganhou o “Prêmio Quem” (votação de internautas da revista Quem) de público como melhor livro do ano. Em abril de 2017, lançou em Portugal, pela Poética Edições, o livro “A Coerência Das Águas”, prefaciado pela ensaísta e poetisa portuguesa Gisela Ramos Rosa. Em julho, o livro “Detestável Liberdade”, editado pela espanhola Abstract Editions e em outubro,“A Respiração Da Rosa”, pela Córrego Editora e prefaciado pelo tradutor, ensaísta, poeta e escritor Claudio Willer. “A Educação De Vera”, livro de temperamento surrealista, foi escrito na altura de seus 19 anos e aqui está reproduzido ipisis literis, sem quaisquer alterações.

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Temos, portanto, um texto que nasce sob o signo da negação, da recusa em compactuar, expressando-se como busca da alteridade. O texto e o autor querendo ser outra coisa, a diferença em confronto com o mesmo, pois está farto dessa gíria cristã, da linguagem do conformismo e do cotidiano prosaico, já que tem ojeriza em ser mascote de desordens velhas. Contra semelhante “gíria cristã”, a linguagem da submissão que se expressa sob forma de lugares comuns, valem os mais diversos recursos. 
Principalmente, o sarcasmo e a ironia, permeando as passagens líricas, questionando-as como em As Marcas da Paixão, outra das partes do livro. Aqui, novamente, não se trata de autobiografia ou mero relato confessional, de canto ou lamento por alguma paixão perdida ou irresoluta. O que o poeta nos mostra é a impossibilidade da própria paixão, do desejo intensamente vivido e que por isso ultrapassa seus possíveis objetos. 


Claudio Willer (excerto do prefácio)

Edição: janeiro de 2018 | Páginas: 138 | Encadernação: capa mole com badanas| ISBN: 978-989-99978-1-3 | Dimensões: 20cmx15cm