A NORTE DO FUTURO

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Homenagem poética a Paul Celan no centenário do seu nascimento

Organização e Prefácio: Maria Teresa Dias Furtado

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Celan contrapõe ao seu presente uma palavra do contra, uma contra-palavra que diga na linguagem que lhe é própria a contestação ao holocausto, a saudade infinita dos que perdeu, o repúdio mais forte pelo anti-semitismo. Ao inquérito promovido por Hans Bender, “O meu poema é a minha arma”, o poeta respondeu de modo positivo, dizendo que um poema é um aperto de mãos. Assim o desejava.

Maria Teresa Dias Furtado, excerto do prefácio

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Poetas: Alexandre Faria | Ana Luísa Amaral | Ana Peres de Sousa | António Carlos Cortez | António Carlos Santos  | Carlos Frazão | Daniel Maia-Pinto Rodrigues  | Daniel Silva Gonçalves | Fernando Naporano | Gastão Cruz | Graça Pires | Inês Lourenço | Isabel Mendes Ferreira | João Pedro Mésseder | João Rasteiro | Jorge C. Ferreira | Jorge Souto | José Luís Outono | José Oliveira | José Pedro Leite | Leonora Rosado | Licínia Quitério | Lídia Borges  | Lília Tavares | Lisete Henriques | Luís Felício | Luís Filipe Castro Mendes | Luís Filipe Pereira | Luís Filipe Sarmento | Luís Maffei | Luís Quintais | Maria Fernandes | Maria Isabel Fidalgo | Maria João Cantinho | Maria José Quintela | Maria Quintans | Maria do Sameiro Barroso | Maria Teresa Dias Furtado | Marília Miranda Lopes | Nuno Júdice | Nuno Miguel Morais | Paulo Teixeira | Ricardo Gil Soeiro | Ricardo Marques | Ronaldo Cagiano | Rui Almeida | Rui Miguel Fragas | Rui Sobral | Ruy Ventura | Vasco Gato | Victor Oliveira Mateus | Virgínia do Carmo | W. K.  

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Maria Teresa Dias Furtado é Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Concluiu a Licenciatura em Filologia Germânica com uma tese sobre Paul Celan e doutorou-se em Literatura Alemã com uma dissertação sobre Hölderlin. Leccionou Literatura Alemã e Tradução Literária do Alemão. Tem publicado artigos da sua especialidade, bem como sobre Poesia Portuguesa Contemporânea. Deu à estampa várias traduções de algumas obras de Hölderlin e Rilke, acompanhadas de prefácios de sua autoria. Publicou em 2002 um diálogo poético com António Ramos Rosa intitulado O Alvor do Mundo, em 2007 a colectânea de poesia Livro de Ritmos, em 2012, o livro de poemas O Arco do Tempo, e em 2014, o livro de poemas ilustrado por José Assis Idades, Para uma Antropologia Poética. Ainda nesse ano publicou No Rendilhado da Espuma, Cantares Mouriscos, Os Meninos sem medo e o morcego (infantil) e Livro de Rostos (poesia). Em 2016 publicou Neste Sopro que me Tece (Poéticas da Pintura, em diálogo com a Exposição “Sacrifício e Seda”, da pintora Ana Peres de Sousa); com esta última, desta vez enquanto co-   -autora e ilustradora, publicou o livro para crianças Na Floresta com a Victória, em 2018, bem como Demanda do Poético no Retábulo da Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta, (poesia), com Prefácio de Vítor Serrão e Posfácio de Jorge Duarte. Em Abril de 2019 publicou pela Poética Edições Onde o Poeta mora, reeditado depois num volume conjunto sob o título Onde o Poeta mora seguido de Tradução do Silêncio, e já em 2020, também pela Poética, A arte do silêncio à luz de Daniel Faria, Paul Celan e Hölderlin e Rainer Maria Rilke, Poemas e canções.

 

Edição: Novembro de 2020 | Páginas: 102 | Encadernação: capa mole | Formato: 14cmx22cm | ISBN: 978-989-54899-8-5