'urgente cerrar os olhos
ante o prenúncio de uma visão inteira''
excerto do poema "Lapso"
in reflexos na desordem das sombras, Poética Edições, 2013
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Do prefácio, escrito a quatro mãos:
"Neste mergulho evasivamente simples no amor à poesia, a autora conversa com os nossos medos: se ao menos soubesses quem és/ se ao menos soubesses quem sou/ se ao menos soubéssemos o que somos".
Luís Galego
"Trata-se, de uma escrita incisiva e inquietante, disposta em poema branco, que nos questiona, amiúde, sobre o propósito da viagem, sobre os caminhos e as margens, sobre as esquinas e os contornos, apelando à justiça, à linearidade clarificadora das coisas, à “verdade dos instantes sem sombra”.”- assim a leio."
Mel de Carvalho
"A vida não é, efectivamente, apenas poesia, mas sem ela a escuridão seria imensa. “Reflexos na desordem das sombras” é uma janela aberta num dia de sol radioso, e Rosário Alves um nome que, estou certa, marcará de forma singular a poesia contemporânea."
Maria João Martins
"Ao entrar pensei: é verdade que a lua pinga, pinga pingos de luz. E era mesmo assim. Os pingos do luar da Rosário eram mesmo de luz. Porque ela disse
a lucidez é uma lâmina / que corta o tempo ao meio/
em espaços iguais
e eu entendi."
Virgínia do Carmo
Sobre a autora:
Rosário Ferreira Alves nasceu em S. Pedro do Sul, distrito de Viseu, no Verão de 1969.
Mudou-se para Lisboa muito jovem para estudar e trabalhar na área do Turismo.
É mãe de dois filhos e fiel companheira de um gato preto e de uma cadela branca.
Os livros e a escrita têm sido um portal de encontro com o que é natural, livre e belo.
"reflexos na desordem das sombras", é o seu segundo livro de poesia..