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Navegações de poder ser [Sobre a obra "Sou viagem", de Maria Isabel Fidalgo]
Tiago Aires Sou viagem - assim se apresenta este livro e assim se dá o mote que o há de orientar. E logo percebemos, pela presença do verbo ser, que este não é um livro sobre viagens, no sentido turístico, de veraneio, de formação cultural ou outro em que pensar se possa, pese haver Portugal, Paris, Jerusalém, Palmira e um variado conjunto de topos como praias, ilhas, pomares, searas, casas, portos – que são lugares como corações, pequenas navegações dentro da grande viagem. Quem já conhece a escrita de Maria Isabel Fidalgo não estranhará a profusão de imagens aquáticas,...
SOU VIAGEM, de Maria Isabel Fidalgo
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A SOLIDÃO É COMO VENTO, DE GRAÇA PIRES
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Da obra “A Solidão é como o Vento”, por Manuela Barroso
Da obra “A Solidão é como o Vento” De Graça Pires O sol e o vento falam apenas de solidão, diz Albert Camus. Quem diria que também o sol lembraria a solidão? Seria mais comum e mais razoável ver no sol, uma das mais dilectas companhias, no entanto tudo obedece ao critério de quem vê, dependendo do estado de alma. A solidão está quase sempre aliada ao silêncio, que também é como o vento na medida em que atiça os grandes mal-entendidos e só extingue os pequenos (cit. Elsa Triolet). Daí que solidão e silêncio tanto podem contribuir para...
SOBRE “A SOLIDÃO É COMO O VENTO”, DE GRAÇA PIRES
Breve resenha sobre a obra por Licínia Quitério A Poesia conta histórias? Interrogo-me. Sei que seria conveniente responder que não, a Poesia não é narrativa, a Poesia é outra coisa, faz outras coisas, eleva-se, distancia-se do ruído dos dias, das dores concretas, dos nomes verdadeiros, preferindo inventá-los, metamorfoseá-los, falar de anjos para dizer homens, ou, ao invés, dizer mulher para falar de amor primordial. A Poesia finge, pois finge, sem fingir, assim o disse o Poeta. A Poesia é a vida, o mundo, a natureza, o homem, o supremo e o ínfimo. Há quem a sinta, quem a leia, quem a...